Chico Xavier/Emmanuel e Divaldo

As Quatro Leis da Espiritualidade Estão Corretas! 


SERIA TÃO BOM SE TODOS ENTENDESSEM DESSA FORMA!

Na Índia, são ensinadas as "quatro leis da espiritualidade":

A primeira diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa".
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia teracontecido".
Nada, nada absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa..."
ou "aconteceu que um outro ...". Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: "Toda vez que você iniciar é o momento certo".
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, ele termina".
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado!


“Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a cooperação,
que é a companheira dileta do amor”.

Emmanuel /Chico Xavier


A ESTRUTURA DA MATÉRIA SEGUNDO OS ESPÍRITOS (3 textos)


Encarnação dos Espíritos

Livro A Gênese
17. O Espiritismo ensina de que maneira se opera a união do Espírito com o corpo, na encarnação.

Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. É semimaterial esse envoltório, isto é, pertence à matéria pela sua origem e à espiritualidade pela sua natureza etérea. Como toda matéria, ele é extraído do fluido cósmico universal que, nessa circunstância, sofre uma modificação especial. Esse envoltório, denominado perispírito, faz de um ser abstrato, do Espírito, um ser concreto, definido, apreensível pelo pensamento. Torna-o apto a atuar sobre a matéria tangível, conforme se dá com todos os fluidos imponderáveis, que são, como se sabe, os mais poderosos motores.


AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA

Livro dos Mediuns – Allan Kardec

Numerosas observações e fatos irrecusáveis, de que trataremos mais tarde, demonstraram a existência no homem de três componentes: 1º) a alma ou Espírito, princípio inteligente em que se encontra o senso moral; 2º) o corpo, invólucro material e grosseiro de que é revestido temporariamente para o cumprimento de alguns desígnios providenciais; 3º) o perispírito, invólucro fluídico, semimaterial, que serve de liame entre a alma e o corpo.


A ESTRUTURA DA MATÉRIA SEGUNDO OS ESPÍRITOS

Prof. Marcus Vinícius Russo Loures

O texto que segue é, naturalmente, um exercício de investigação intuitiva, pautado na literatura espírita. Creio que lá já podemos encontrar fortes indícios de respostas a algumas questões formuladas no tema discutido.

Do ponto de vista espiritual, o bóson de Higgs tem algo de mágico? Qual sua relação com o campo de Higgs? Por que os físicos a chamam de "partícula de Deus"?

Na questão 22 do Livro dos Espíritos, os espíritos são indagados acerca da atribuição à matéria de propriedades como extensão e impenetrabilidade. Segundo os amigos espirituais, essa é uma definição condizente com nossa percepção, mas que certamente não supre por completo o que se chama de matéria. Uma matéria etérea e sutil, incapaz de causar sensações, também é matéria, mas não o consideramos assim, não pelo menos em senso comum. Mesmo o nosso perispírito, envoltório material que é especialmente preparado com fluidos da mesma atmosfera onde o espírito em questão viverá sua experiência encarnatória, é, de acordo com os espíritos, matéria, porém em um nível que a nós parece ser sutil demais para receber tal denominação.

Essa definição deve ter sido, sem dúvida, muito complexa ser compreendida quando da publicação da obra na segunda metade do século XIX. Hoje somos bombardeados por radiações eletromagnéticas de toda a natureza, sinais de rádio, celular, TV e outros nos permitem entender do que falam os espíritos. Hoje reconhecemos que o espectro eletromagnético é muito mais amplo que o que captamos com nossos cinco sentidos. Segundo os espíritos, essas radiações constituem matéria, apesar de serem intangíveis e não ocuparem espaço (atributo da extensão).


Espectro Eletromagnético conhecido

Na questão 27, quando trata da distinção entre matéria e espírito, o livro menciona a ação de um fluido, o fluido universal. Diz a questão que:

"Mas ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.” Assumindo a tese de que é o espírito que atua sobre a matéria, o fluido atuaria como uma espécie de "massa" pelo qual o espírito poderia, sob ação de sua vontade, moldar e produzir a matéria conhecida em todas as suas formas (aqui se incluem as radiações eletromagnéticas conhecidas).

O fluido cósmico universal é, conforme veremos na sequência, o ponto de convergência entre a busca do bóson de Higgs e o que a vasta literatura espírita tem exposto desde meados do século XIX. Afinal, o que é este fluido? Qual a sua constituição? Será possível que, um dia, o detectemos e possamos manipulá-lo?

Este fluido é mencionado em outras obras importantes. Por exemplo, na Gênese, de Allan Kardec, no capítulo sobre As Leis e as Forças, afirmam os espíritos que:

"Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas múltiplas forças, indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, localizadas segundo as massas, diversificadas em seus modos de ação, segundo as circunstâncias e os meios, são conhecidas na Terra sob os nomes de gravidade, coesão, afinidade, atração, magnetismo, eletricidade ativa. Os movimentos vibratórios do agente são conhecidos sob os nomes de som, calor, luz, etc. Em outros mundos, elas se apresentam sob outros aspectos, revelam outros caracteres desconhecidos na Terra e, na imensa amplidão dos céus, forças em número indefinido se têm desenvolvido numa escala inimaginável, cuja grandeza tão incapazes somos de avaliar, como o é o crustáceo, no fundo do oceano, para apreender a universalidade dos fenômenos terrestres. Ora, assim como só há uma substância simples, primitiva, geradora de todos os corpos, mas diversificada em suas combinações, também todas essas forças dependem de uma lei universal diversificada em seus efeitos que, pelos desígnios eternos, foi soberanamente imposta à criação, para lhe imprimir harmonia e estabilidade."

Temos aqui uma citação riquíssima em informações: os espíritos amigos nos sugerem que "gravidade, magnetismo, eletricidade" entre outras são variações do chamado fluido cósmico universal. Isso parece indicar que aquilo a que convencionamos chamar de campos em física (seja elétrico, magnético ou gravitacional) são nada mais que variações, espécie de condensações desse fluido.


Fluido Cósmico como princípio material que dá origem à matéria

Uma questão que tem intrigado estudiosos de filosofia ou mesmo das ciências naturais mais "duras" é a que trata da natureza desses campos. Se uma carga elétrica é capaz de produzir ao seu redor um ente denominado "campo elétrico", algo como uma perturbação do espaço pelo qual se manifesta sua presença, qual a constituição desse campo? Dada a dificuldade do tema, muitos epistemólogos têm optado lidar com o problema da natureza do campo pela ótica dos modelos.

Nesse sentido, campos seriam apenas modelos matemáticos que descreveriam o comportamento da natureza. Uma interpretação mais instrumentalista da realidade permitiria, inclusive, considerar que esses modelos poderiam lidar com entidades que não necessariamente existiriam na natureza, desde que conseguissem descrever com perfeição aspectos da natureza, permitindo, ao mesmo tempo, fazer previsões, pontos fundamentais para uma boa teoria física. Essa visão mais matemática do conceito de campo parece não ter guarida na visão dos espíritos, pois eles sugerem serem esses campos uma manifestação do fluido cósmico universal. Devem possuir, portanto, existência real, uma vez que a matéria é uma espécie de estado condensado desse fluido. Devemos, no entanto, perceber que tal visão estritamente matemática parece condizente com uma postura mais materialista, a qual a ciência tem assumido há pelo menos quatro séculos.

Quando o trecho anterior afirma que as múltiplas forças são variações de matéria localizadas segundo as massas, fica um ponto extremamente provocador e que permite fazer um link com o que foi exposto da física de partículas com relação ao campo de Higgs: a massa seria, nas palavras dos espíritos, algo que conferiria localização "física" a esse fluido, um produto de um processo de densificação desse mesmo fluido (claro que tomo massa aqui no sentido mais usual do termo, apesar das enormes dificuldades em se definir algo aparentemente tão elementar). Assim, poderíamos ousar em tentar afirmar o que segue: quando físicos se perguntam acerca da origem da massa dos corpos, vemos na literatura espírita a ideia de que a massa é oriunda de um substanciação do fluido cósmico universal. Talvez esse processo de substanciação envolva a troca de partículas fundamentais, os tão desejados bósons de Higgs, que seriam os responsáveis por conferir massa aos corpos. Quanto à questão de qual a origem da massa dos bósons de Higgs ou, em outros termos, de onde vem a massa que os bósons de Higgs transferem à matéria, a resposta parece-nos óbvia: vem do fluido cósmico universal.

O campo de Higgs, portanto, é um ente físico extremamente sutil, constituído de matéria elementar universal substanciada por processos ainda desconhecidos e que emite partículas mediadoras, os bósons de Higgs ou partículas de gravidade (grávitons). Devo admitir que ainda tenho dúvidas se o campo de Higgs e o fluido cósmico universal são o mesmo ente ou se o campo de Higgs já é, em algum nível, uma etapa posterior produto de alguma mudança do fluido universal.

Por fim, quanto ao título de "partículas de Deus", apesar de um forte apelo em termos de propaganda, duas análises podem ser feitas: numa primeira análise, creio que encontrar uma evidência empírica do campo de Higgs é, de algum modo, ir em direção ao encontro de uma "prova" da existência do fluido cósmico universal. Essa posição pode ser, entretanto, relativizada numa outra interpretação, que apresento como um segundo ponto de argumentação: se admitirmos que todos os campos são, de algum modo, modificações do fluido cósmico universal, encontrar o campo de Higgs é apenas completar o quebra cabeça que fecha nosso modelo de interações da matéria. Mas ainda falta lidar com o espírito. E, com o tempo, essa busca será inevitável. Em resumo, todas as partículas são de Deus, todos os serem que tentam compreender essas partículas são de Deus, todos os campos são de Deus: porque Dele emana tudo e cabe a nós, Seus Humildes servos, nos esmerarmos em compreender a extrema beleza de sua obra. Porque se toda obra tem um artífice, somente um o poderia produzir uma obra tão bela quanto o Universo e dessa conclusão, cedo ou tarde, ninguém se furtará a tomar consciência.


CONCLUSÃO

Concluo dizendo que a tão sonhada busca dos físicos pela teoria do campo unificado, que tem desembocado na postulação da conhecida Teoria das Cordas, ainda encontrará alguns entraves importantes. Primeiro, conforme veremos no próximo boletim, ainda não estamos de posse de todas as forças da natureza, pois que somente conhecemos as forças que regem a matéria, mas desconhecemos completamente as que governam o Espírito.

Por ora, o fluido cumprirá o papel de elemento unificador, pois que dá origem às forças que governam a matéria. Tudo a seu tempo: enquanto encarnados, procuramos trazer à luz do conhecimento humano algumas verdades do Cristo. Outros desencarnados virão e encontrarão a terra fértil para nova semeadura e tudo isso criará condições para que nos aprofundemos no entendimento das leis da natureza. Que Jesus continue nos abençoando!


Bibliografia

Luiz, André. Mecanismos da Mediunidade: a vida no mundo espiritual. 26ª edição. Rio de Janeiro: FEB, 1959.
Ferreira, Paulo Antonio. Universo dual: a estrutura da matéria segundo os espíritos. Apostila psicografada.
Guitton, Jean. Deus e a ciência. 5a impressão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.
Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 76a ed, 1995.
Denis, Leon. O problema do ser, do destino e da dor. Rio de Janeiro: FEB, 2010.
Pires, Herculano. Pesquisa sobre o amor. 1998.


Pérolas de luz

Em dias tão turbulentos, de tantas preocupações e desafios, a Espiritualidade Superior nos brinda com algumas pérolas de luz:

A receita da vida será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.
Em matéria de felicidade só se possui aquela que se dá
Cada pessoa renasce na soma do que já fez.
A melhora de tudo para todos começa na melhora de cada um.
A vida por fora de nós é a imagem do que somos por dentro.
Perante Deus toda pessoa é importante.
Quem perdeu a própria fé, nada mais tem a perder.
Quem condena atira uma pedra que voltará sempre ao ponto de origem.
A indulgência é a fonte que lava os venenos da cultura.
Nunca se viu egoísmo que não se queixe de ingratidão.
Não te digas incapaz, nem te digas inútil. Auxilia como puderes.
A felicidade não entra em portas trancadas.
Em qualquer empresa, a irritação dos responsáveis faz a metade do insucesso.
Não sobrecarregues teus dias com preocupações desnecessárias, a fim de que não percas a oportunidade de viver com alegria.
Quem aprende a ouvir com atenção aprende a falar com proveito.
Esclarece e avisa para o bem, mas não exijas do próximo aquilo que ainda não consegues fazer. De imediato, ninguém renova pessoa alguma.
A herança da liberdade pertence ao dever cumprido.Obrigação cumprida será sempre o nosso mais valioso seguro de proteção.
Inteligência sem obras é tesouro enterrado. Mobiliza o conhecimento elevado para atenuar a ignorância.
Reclamar é ferir-se. A alma corajosa não é aquela que se dispõe a revidar o golpe recebido e sim aquela que sabe desculpar e esquecer.
Mais fácil sofrer, difícil é perdoar. Perdão é lucro.
O dinheiro pode proporcionar-te reconforto, mas o descanso da alma vem de Deus.
Em qualquer parte a vida te conhece pelo que és, mas apenas te valoriza pelo que fazes de ti.
Aproveita o tempo construindo o bem, a fim de que o tempo te aproveite, de modo a fazer o melhor de ti.

* * *

Constantemente, a vida nos envia pérolas de luz.
Representam o cuidado particular de Deus e de Seus trabalhadores incansáveis, pela melhoria dos seres e, consequentemente, do planeta.
Saibamos aproveitar cada uma delas. Saibamos refletir sobre toda e qualquer experiência edificante do existir.
Cada dia é oportunidade que não volta. Não se pode se banhar no mesmo rio por duas vezes. As águas já serão outras.
Que seja esta mais uma pérola de luz em sua vida.
Esteja onde estiver, seja você quem for, esta é mais uma prova de que não estamos abandonados num mundo em crise.
Estamos muito bem amparados, num mundo em transformação.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com trecho da obra Pérolas de luz, pelo Espírito Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Ceu.


RIVALIDADE ENTRE OS MÉDIUNS
Divaldo P. Franco


Remanescente dos instintos agressivos, a rivalidade é presença negativa no caráter humano, que a criatura deve superar. Se a competição saudável é estimuladora para desenvolver os valores humanos, potenciais momentaneamente adormecidos, a rivalidade decorre do primarismo animal, que atira as criaturas umas contra as outras.

O rival é antagonista apaixonado, a um passo da violência, na qual derrapa, facilmente, facultando-se a explosão de danos graves para si mesmo, bem como para os outros.

Infelizmente, perturbando a sociedade, na luta pela predominância do egoísmo, a rivalidade entre os homens leva-os aos estados belicosos (dispostos para guerra), quando a solidariedade os engrandeceria, propiciando bênçãos a toda a comunidade.

É natural que, também, entre médiuns, o morbo (doença, estado patológico) das rivalidades injustificáveis irrompa, virulento (que tem vírus ou veneno, rancoroso), enfermando quantos lhe permitem o contágio.

Invigilantes, olvidam-se (esquecem-se, perdem a memória) da terapia do amor e deixam-se infelicitar asfixiados pela inveja, pela mágoa, pelo ciúme, contribuindo para as lutas inglórias que, lamentavelmente, se instalam nos Grupos, nos quais esses se encontram em serviço.

No contubérnio (convivência, vida em comum, familiaridade) que se estabelece, a rede da insensatez divide os membros do trabalho, que passam a antagonizar-se, emboraabraçando os ideais de liberdade, de tolerância, do amor, da caridade.
Tais rivalidades têm sido responsáveis pelo malogro (desperdício, perda prematura, desaparecimento, frustração) de empreendimentos significativos, elaborados com carinho através dos anos e que se desgastam, se desorganizam com facilidade, tornando-se redutos de decepções e amarguras.

A rivalidade é um mal que aguarda solução, combate de urgência. Surge de forma sútil, instala-se com suavidade, qual erva-parasita em tronco generoso, e passa a roubar a energia de que se nutre, terminando por prejudicar o hospedeiro que lhe dá guarida.

O médium deve ser um servidor da Vida, em benefício de todas as vidas.
A sua vida, há que se tornar a luta pelo auto aprimoramento, observando as mazelas e estudando as deficiências, a fim de mais crescer na escala dos valores morais, de modo a sintonizar-se com as Entidades Venerandas (digna de veneração, de reverência, tratadas com respeito e consideração), nem sempre as que se tornaram famosas no Mundo, mas que construíram as bases da felicidade pelo amanho (preparação, arranjo, lavoura) do solo dos corações na execução do bem.

A ele (médium) cabe disputar a honra de servir e não a de aparecer; de ceder e nunca de impor; de amar e jamais a de fruir (desfrutar; tirar de uma coisa todo o proveito, todas as vantagens, todas as utilidades possíveis e, principalmente, perceber os frutos e rendimentos dela), apagando-se para que fulja (resplandeça, brilhe) a luz da verdade imortal de que se faz instrumento.

Como do homem de bem se esperam a preservação e vivência dos valores éticos, do instrumento mediúnico se aguarda o perfeito entrosamento emocional e existencial entre o de que se faz portador e o comportamento cotidiano.

O médium espírita é simples, sem afetação, desprovido do tormento de provar a sua honestidade aos outros, porque sabe que no mundo, somente se experimenta aflições, conforme o ensinou Jesus. Ademais, ele reconhece que está a serviço do bem, ao qual lhe cumpre atender com naturalidade e paz.

Médiuns rivais são antagonistas em justas (combates, lutas) infelizes, buscando vitória em nome das vaidades que corrompem o coração e envenenam a razão.

Se alguém se apresenta mais bem aquinhoado (dotado) para o serviço mediúnico, mais endividado, certamente, o será, porquanto, a mediunidade a serviço do bem é via de acesso e de redenção para o Espírito e não moldura para as fulgurações (realces, esplendores, brilhos) terrestres.

Ao invés de rivalidade competitiva, as orações e os auxílios fraternais entre todos, a fim de que o êxito se apresente, não pelo aplauso humano, porém, pela abnegação (desinteresse, renúncia, desprendimento) e largo trabalho de edificação do bem entre os homens.

A vida é ação e reação


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