A Viagem para Casa

Adaptação de uma canalização do ser Kryon


Um homem vivia sua dualidade na Terra, envolto em seus dramas, alheio ao seu destino, origem e natureza. Mas possuía em si uma dupla energia circulante: a derivada do Arcanjo Miguel e a de Tomé, o humano duvidoso. Seu nome era Miguel Tomás!...

Dentro dele o conflito dos contrários, as chamadas para o céu e as fascinações do mundo, confundiam-no, fazendo com que se perdesse pelos caminhos. Era a voz do anjo velado dentro de seu coração, querendo se expandir, fazendo-se presente, liberto, para poder encontrar seu lugar verdadeiro e sagrado.

Sem saber direito o que se passava em seu interior, cheio de medo e ignorância, deixava-se arrastar pelas marés da vida!... Vida após vida, perseguia seu ideal intuitivo: voltar ao seu "Lar" nas estrelas, ao seu trono perdido.

O caminho era desconhecido, perigoso e exigia a Cura do Coração, a presença do Amor Maior!... Teria que acumular energia amorosa o suficiente para mover-se para cima, para uma nova dimensão, auto transformando-se num ser poderoso e magnificente.


MAS COMO SUPERAR SUA BIOLOGIA FRÁGIL, O TEMPO E O MENTAL AINDA REDUZIDO?

Naquele momento, estava sujeito às reações de um planeta instável, que também amanhecia para um novo patamar, que dependia da evolução de sua humanidade, das ações coletivas de seus filhos, pensamentos e intenções de cada um e do todo, para brilhar e mudar. Era uma via de mão dupla: irradiar e receber amor.

Eram sócios e dependentes na jornada ao lar: um não seguiria sem o outro. Ao homem cabia cuidar e respeitar, ao planeta abrigar e alimentar!... A realidade de um era conseqüência da realidade do outro.

O homem inconseqüente pode destruir tudo ou com uma consciência amorosa criar beleza, harmonia e felicidade, através de seus gestos humanitários, suas preces coletivas, suas curas, aprendendo o caminho, desvelando a si mesmo, puxando todos... Então, como anjo disfarçado, Miguel Tomás viu os milênios correrem, mudando de cenário e de experiências, de personagens!... Até que foi levado às Sete Casas.


A primeira casa era azul, era chamada a Casa dos Mapas!... Miguel Tomás recebeu um mapa mágico, com uma linguagem estranha, cheio de enigmas e símbolos. Era um desafio segui-lo!... O mapa só funcionava no último momento das crises, diante de obstáculos e bifurcações do caminho. Ele não mostrava o que vinha pela frente, apenas dava indicações acertadas nas escolhas do caminho: percepções, sincronismos, sonhos, visões, intuições etc. Capacitando-o a ouvir o silencio e a ver o invisível! Para utiliza-lo era preciso comunicar-se com aquele anjo interior!

Depois de muito treinar, Miguel Tomás entendeu o mecanismo da ferramenta, perdeu o medo, adquirindo a certeza de que chegaria bem ao seu destino, ao Lar! Estava em paz, sentia-se seguro, amparado, mesmo caminhando no escuro. 

A segunda casa era laranja, a Casa das Potencialidades, dos talentos!... Regia a mente humana. Nela Miguel Tomás percebeu o poder dos pensamentos! Materializou uma espada flamejante, que ao ser utilizada, cantava a nota "fá,"o som de sua alma, de seu coração amando. Era uma arma para usar consigo mesmo, no "bom combate", aniquilando as ilusões e as tentações.

A terceira casa era verde e regia o físico, a biologia humana. Dava-lhe o poder de cura através das ervas e da água rezada (magnetizada). Com a intenção mental poderia mudar a forma ( DNA, células e constituição biológica), dando ao corpo ordens de regeneração, rejuvenescimento e prolongamento da vida.

A quarta casa era de cor violeta, a Casa dos Contratos e Responsabilidades com o planeta, com o Plano Divino (seres superiores) e consigo mesmo. Um local de transmutação e purificação. Poderia alterar sua energia, mudar seu destino, livrando-se de dívidas e compromissos, alterando e atualizando os contratos!... Era um acordo entre o "eu terrestre" e o "eu angelical".

Ali estava sua assinatura cósmica, sua missão, sua participação na Criação. Poderia agora mudar sua condição de vida, fazendo-se merecedor de saúde, riqueza, felicidade, bons relacionamentos, sucesso, prosperidade... Libertava-se de votos antigos: celibato, desafios tortuosos, de pobreza, mortificações...

A quinta casa era vermelha, a Casa dos Relacionamentos, do perdão, da raiva. Entendeu o porquê dos atritos e das diferenças entre as pessoas, como lições e aprimoramento. O objetivo maior por trás dos acontecimentos e que tudo tem um propósito, nada é por acaso.

Então agradeceu e abençoou a todos os que caminharam ao seu lado, honrou seus antepassados, seus inimigos, principalmente, os que lhe impactaram, pois o ajudaram a realizar grandes conquistas!... Perdoou o imperdoável, desenvolveu a compaixão, agora olhava os fatos sem mágoa, raivas, julgamentos ou rótulos. Estava livre e leve!...

Percebeu que o perdão é a alavanca para a iluminação, para transformar-se num ser angélico, para ascensionar, passaporte para outras dimensões. Livrou a si mesmo e a todos do ciclo repetitivo de dor e sofrimento.

A sexta casa era branca, a Casa do Amor Incondicional. Entendeu a importância de faze-lo crescer, unindo-se a outros corações, expandindo-se e irradiando-se pelo mundo, despertando novos potenciais, transformando as realidades. Nossa irmandade, nossa unidade, a Grande Família Cósmica evoluindo e criando na Tela de Deus.

Viu-se como uma entidade luminosa com oito metros de largura, girando e pulsando, poderosa e amorosa. Entendeu seu real valor, sua natureza e grandeza, assim como a de todos os humanos-anjos, aprendizes de Deus!... dos acontecimentos e que tudo tem um propósito.

Tornou-se compreensivo, tolerante, em paz, bem-humorado, confiante, centrado e sábio. Não mais via as coisas como uma disputa pessoal, uma ofensa, uma separação, ao contrário, como fatos acordados e experiências necessárias... A raiva desapareceu em seu lugar a sabedoria. Transformando a areia de sua ostra em pérola preciosa!

A sétima casa era dourada, a Casa de Deus!... Olhou a porta e lá estava escrito: "LAR" Era o início de um novo caminho, uma nova vestimenta, uma nova realidade. Totalmente transfigurado, era o espelho do Criador!...

Pode ver o TODO. As casas formavam um círculo e a dourada no centro. Ele era o próprio caminho. Era também criador, podia movimentar universos, semear mundos, sustentar o poder, viver na imortalidade, fazer parte de uma grande família: um Humano Interdimencional!

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