Antes de nascer, os espíritos planejam juntamente com um conselho de Mestres Ascensionados, qual será a família de nascimento. A decisão é baseada nas pendências kármicas, lições que o espírito deve aprender, e as que deve ensinar, pois a Terra é um planeta escola.
Os futuros pais são convocados para que, dentro desse planejamento, nasçam primeiro e atinjam a maturidade biológica para gerar o bebê que receberá por volta da décima terceira semana de gestação, o espírito a ser encarnado.
Ser filho de fulana ou sicrana não é um fato aleatório, tudo está de acordo com um planejamento prévio muito antes de tudo acontecer.
Portanto o espírito humano deve compreender a missão envolvida nessa escolha. Aceitação do contrato de alma com um espírito que veio a ser sua mãe é o primeiro degrau da escada que leva ao perdão aos erros cometidos pelos antepassados.
Não receber os devidos cuidados, não receber atenção, receber sacrifício ao invés de amor, ser reprimido por crenças absurdas e conservadoras passadas de pai para filho na linhagem, tudo isso é parte da lição do perdão.
Perdoar não é para os fracos. É mais fácil acusar os pais e se posicionar como uma vítima.
Mas a verdade é que antes de ser uma vítima, o espírito do filho vitimou seu pai e sua mãe em outra vida.
Os hindus chamam isso de Saṃsāra: o ciclo de morte e renascimento dentro da ilusão kármica.
A corrente de ilusão só pode ser desfeita pela evolução do espírito humano, e o perdão aos familiares é parte desse processo.
Perdoar não é aceitar as crenças limitantes dos antepassados. Perdoar é compreender que seus pais são vítimas antes de você, e também foram privados das condições que julgaram necessitar para sair da corrente da ilusão.
A vida é um aprendizado constante!
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