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Extratos de Quiabo e Feno-grego removem a maioria dos microplásticos da água!

Extratos de Quiabo e Feno-grego removem a maioria dos microplásticos da água!

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Análise do Dr. Joseph Mercola


História em resumo

Os microplásticos contaminam a água potável, os alimentos e o sangue; uma pessoa consome, em média, o equivalente a um cartão de crédito em plástico semanalmente, causando perturbações hormonais e danos nos órgãos.

Extratos naturais de quiabo e feno-grego removeram até 93% dos microplásticos de amostras de água do mundo real, superando produtos químicos sintéticos como a poliacrilamida em quase 40%.

Os extratos vegetais funcionam por meio de "ponte" ou aprisionamento de partículas de plástico com açúcares de cadeia longa que aglomeram os contaminantes, tornando-os pesados o suficiente para serem filtrados.

Apenas 1 grama por litro de extrato vegetal purifica a água em 60 minutos, provando que essas soluções naturais são práticas e econômicas para o uso diário.

Além dos microplásticos, essas plantas também removem metais pesados e toxinas industriais, sendo completamente biodegradáveis, ao contrário dos produtos químicos sintéticos que deixam resíduos nocivos.

A ingestão de microplásticos tornou-se inevitável. Essas partículas — menores que cinco milímetros — já foram encontradas na água potável, em alimentos e até no sangue. Cientistas estimam que uma pessoa média consome o equivalente a um cartão de crédito em plástico por semana. Esses plásticos não estão apenas espalhando lixo pelo meio ambiente; eles estão se acumulando dentro do seu corpo

Os microplásticos agem como esponjas, absorvendo e concentrando poluentes tóxicos, como metais pesados, pesticidas e produtos químicos industriais. Uma vez ingeridas, essas partículas contaminadas atravessam as membranas celulares, danificam o revestimento intestinal e desregulam o sistema endócrino. Algumas são até pequenas o suficiente para atravessar a barreira hematoencefálica. E como imitam o estrogênio e outros hormônios, sua presença a longo prazo está ligada a tudo, desde infertilidade a doenças neurodegenerativas.

As estações de tratamento de água convencionais não foram projetadas para remover partículas tão pequenas. Pior ainda, os produtos químicos usados atualmente no tratamento de água, como a poliacrilamida, apresentam riscos de toxicidade. Eles não se decompõem facilmente e seus subprodutos permanecem nos ecossistemas por muito tempo após a água sair da estação. Você não está bebendo apenas os resíduos de plástico industrial; você está bebendo os produtos químicos usados para tentar limpá-lo. É por isso que uma nova descoberta chamou minha atenção.

Em um estudo de 2025 publicado na ACS Omega, pesquisadores da Universidade Estadual de Tarleton, no Texas, demonstraram que extratos naturais de plantas, especificamente de quiabo e feno-grego, removeram até 93% dos microplásticos de fontes de água.

Essas amostras não eram purificadas de laboratório. Tratava-se de água subterrânea, água doce e água do mar de locais reais. Então, como exatamente essas humildes plantas superam os produtos químicos sintéticos?

É aí que entra o seguinte conjunto de descobertas: Quiabo e feno-grego superam produtos químicos na remoção de microplásticos da água.

O estudo ACS Omega examinou a capacidade de remoção de microplásticos de polissacarídeos naturais extraídos de quiabo e feno-grego. 3 A pesquisa envolveu amostras de água simuladas em laboratório e do mundo real, incluindo água superficial, água do oceano e água subterrânea de diferentes regiões dos EUA.

Diferentemente de testes anteriores realizados somente em laboratório, este estudo avaliou a eficácia desses agentes naturais de tratamento de água em condições ambientais reais — rios, poços e águas costeiras — contaminados com diferentes formatos, tamanhos e tipos de microplásticos.

  • O estudo se concentrou em quão bem cada planta funcionava individualmente e em combinação. Usando o que é chamado de teste de jarro — essencialmente um método de laboratório em pequena escala para simular o tratamento de água — os pesquisadores compararam três tratamentos naturais: feno-grego sozinho, quiabo sozinho e uma mistura 1:1 de ambos.

A equipe avaliou o tempo de ação de cada tratamento, a quantidade de extrato vegetal necessária e quais condições de água apresentaram os melhores resultados. Eles também testaram o produto químico sintético poliacrilamida, atualmente utilizado em muitos sistemas industriais de tratamento de água.

  • O feno-grego removeu a maior parte dos microplásticos em geral, especialmente em águas subterrâneas — Em amostras de águas subterrâneas, o feno-grego atingiu taxas de remoção entre 80% e 90%, superando todos os outros materiais, incluindo o poliacrilamida químico comercial.

O quiabo teve melhor desempenho em água do mar, removendo cerca de 80% dos microplásticos. Quando combinados, os dois apresentaram melhor desempenho em água doce, capturando cerca de 77% dos contaminantes. Isso significa que você obteria água mais limpa em menos de uma hora usando um método natural à base de plantas, em vez de depender de produtos químicos sintéticos com riscos conhecidos.

  • Os melhores resultados foram alcançados com apenas 1 grama (g) de extrato vegetal por litro (L) de água — a concentração ideal foi de 1 g/L, e o tempo de contato ideal foi de 60 minutos. Esse foi o tempo que levou para a maioria das partículas se ligarem ao polissacarídeo e se sedimentarem.

Isso o torna um método prático para o uso diário. Você não precisa de uma grande quantidade do extrato da planta e não precisa esperar o dia todo para que ele faça efeito. Mesmo uma curta imersão de 30 minutos resultou em 70% de remoção em alguns testes.

  • Essas plantas também removeram outros poluentes — O estudo observou que o feno-grego e o quiabo também foram capazes de reduzir os sólidos dissolvidos totais e os sólidos em suspensão na água. Isso inclui toxinas, metais pesados e escoamento industrial. Portanto, você não está apenas removendo microplásticos — você está removendo os próprios produtos químicos que os acompanham na sua corrente sanguínea.
  • A poliacrilamida, o padrão comercial, ficou para trás em todos os parâmetros — agentes sintéticos de tratamento de água, como a poliacrilamida, removeram apenas cerca de 54% dos microplásticos na mesma água e nas mesmas condições. Além disso, eles deixam para trás moléculas residuais chamadas monômeros, que não são biodegradáveis e são suspeitas de apresentar riscos à saúde a longo prazo.

Em contraste, o feno-grego e o quiabo não são apenas atóxicos, mas também biodegradáveis e provenientes da agricultura renovável. Essas plantas capturam microplásticos agrupando-os.

Ao contrário dos produtos químicos sintéticos que neutralizam cargas elétricas, esses purificadores de água à base de plantas funcionavam por meio de "ponte". Isso significa que os açúcares de cadeia longa presentes nas plantas se enrolavam e prendiam as partículas de plástico como redes. Com o tempo, as partículas presas ficavam mais pesadas e afundavam, permitindo que fossem filtradas da água com mais facilidade.

  • Extratos vegetais com alto peso molecular apresentaram melhor desempenho na ligação de partículas plásticas — o feno-grego apresentou a maior viscosidade intrínseca e o maior peso molecular, o que o ajudou a formar pontes mais fortes e duradouras com partículas microplásticas. É provavelmente por isso que apresentou a maior eficiência de remoção em todos os tipos de água testados. O estudo mostrou que, quando os extratos vegetais são maiores e mais viscosos, eles são mais eficazes na captura e aglutinação de contaminantes.
  • Os pesquisadores usaram testes de laboratório para mostrar como as plantas removem microplásticos — eles tiraram imagens de microscópio em close-up para mostrar os extratos vegetais prendendo fisicamente as partículas de plástico. Eles também mediram a carga elétrica das partículas antes e depois do tratamento. Como a carga não mudou muito, eles confirmaram que as plantas funcionavam aglomerando os plásticos, e não alterando sua carga.
  • Diferentes tipos de plástico responderam melhor a diferentes plantas — Os pesquisadores descobriram que o feno-grego foi especialmente eficaz na captura de policloreto de vinila (PVC), uma das formas mais tóxicas de plástico. O quiabo funcionou melhor em tipos mais leves de plástico, comumente encontrados na água do mar. A combinação do extrato da planta com o tipo de plástico torna o tratamento mais preciso e eficaz.


Como se proteger de microplásticos usando soluções naturais e comprovadas

Se você leva a sério a proteção do seu corpo contra microplásticos, a estratégia mais eficaz é controlar o ambiente. Isso significa limpar a água, eliminar o plástico da cozinha, substituir tecidos sintéticos e usar utensílios e armazenamento mais inteligentes para tudo, desde sobras até roupas para lavar. Depois de saber o que procurar, essas trocas são simples, mas têm um impacto enorme.

1. Atualize sua filtragem de água e livre-se de garrafas plásticas — Beber água da torneira contaminada ou comprar água engarrafada em plástico expõe você a microplásticos todos os dias. Recomendo instalar um sistema de filtragem certificado que comprovadamente remove partículas menores que 5 mícrons. Isso inclui sistemas com filtros submicrônicos. Se você tiver água da torneira dura, fervê-la por cinco minutos reduz os níveis de microplástico em até 80%.

2. Sempre opte por água engarrafada em vidro se for comprá-la para viagem e evite garrafas de plástico.

 

3. Faça escolhas mais inteligentes de embalagens para alimentos e não aqueça plástico no micro-ondas — calor e plástico não combinam. Aquecer alimentos em recipientes de plástico no micro-ondas faz com que esses recipientes liberem microplásticos e substâncias químicas que desregulam o sistema endócrino diretamente na sua refeição. Guarde as sobras em aço inoxidável, vidro ou cerâmica — não em potes ou filme plástico. Opte por alimentos em potes de vidro em vez de plástico macio. Use embalagens de tecido em casa em vez de sacos plásticos com fecho hermético ou filme plástico.

4. Reavalie seus utensílios essenciais de cozinha — Toda vez que você usa uma tábua de corte de plástico, ela libera partículas microscópicas nos alimentos, especialmente quando você está fatiando alimentos ácidos ou quentes. Troque por tábuas de madeira ou vidro temperado. Substitua também utensílios de plástico por aço inoxidável ou bambu. Essas mudanças não apenas reduzem a ingestão de microplástico, como também tornam sua cozinha mais limpa e segura ao longo do tempo.

5. Opte por fibras naturais e repense a forma como lava roupas — Se você usa poliéster, acrílico ou náilon , está usando plástico, e ele acaba contaminando seu abastecimento de água. Cada lavagem libera microfibras sintéticas que entram nos rios, oceanos e na água potável. Comece a fazer a transição para tecidos naturais como algodão, lã ou linho.

Para itens sintéticos que você já possui, lave-os com menos frequência, em temperaturas mais baixas e use um saco de lavanderia coletor de microfibras ou um filtro de máquina de lavar para reter as fibras antes que elas escapem.

6. Verifique seus produtos de higiene pessoal e opte por produtos de qualidade alimentar sempre que possível — Muitas marcas de cosméticos, esfoliantes, pastas de dente e produtos para a pele ainda contêm microesferas plásticas ou emulsificantes feitos de compostos à base de petróleo. Eles não são apenas prejudiciais ao meio ambiente — acabam na boca, na corrente sanguínea e nos órgãos.

Procure itens de higiene pessoal totalmente naturais e de qualidade alimentar . Leia os rótulos e evite qualquer produto com polietileno, polipropileno ou acrilatos. Se você não comeria, não coloque na pele.

Você não é impotente diante da exposição ambiental ao microplástico. Com cada escolha sem plástico que você faz, desde onde armazena seus alimentos até como lava suas roupas, você está protegendo sua saúde, seu equilíbrio hormonal e sua resiliência a longo prazo.


Perguntas frequentes sobre quiabo e feno-grego para remover microplásticos da água

P: Como o quiabo e o feno-grego removem os microplásticos da água?

R: Essas duas plantas contêm polissacarídeos naturais — longas cadeias de açúcar — que agem como redes adesivas. Quando adicionados à água, eles unem partículas de microplástico por meio de um processo chamado "ponte". Isso torna as partículas mais pesadas, de modo que se depositam no fundo, permitindo que água mais limpa seja despejada ou filtrada. O feno-grego foi mais eficaz em águas subterrâneas, o quiabo funcionou melhor em água do mar e a combinação se destacou em água doce.

P: Quiabo e feno-grego são mais eficazes do que produtos químicos sintéticos para tratamento de água?

R: Sim. No estudo publicado pela ACS Omega, o feno-grego removeu até 93% dos microplásticos, enquanto o quiabo atingiu 80% de remoção na água do mar. 6 A combinação removeu cerca de 77% da água doce. Em comparação, a poliacrilamida — o tratamento sintético mais comum — removeu apenas 54% nas mesmas condições.

P: Que tipo de filtro de água preciso para remover microplásticos da água da torneira?

R: Para remover microplásticos com eficácia, seu filtro precisa lidar com partículas menores que 5 mícrons. Procure sistemas que utilizem filtros de bloco de carbono submicrônicos ou filtros cerâmicos especificamente projetados para a remoção de microplásticos. Filtros de jarra comuns e acessórios para torneiras não são suficientes. Se você tiver água dura, fervê-la por cinco minutos antes de usar também remove 80% dos microplásticos.

P: O que mais posso fazer para evitar a exposição ao microplástico?

R: Evite água engarrafada em recipientes plásticos e não aqueça alimentos em recipientes de plástico no micro-ondas. Use vidro ou aço inoxidável para armazenar alimentos, opte por tábuas de corte de madeira e opte por roupas feitas de fibras naturais, como algodão ou lã. Instale um filtro de água certificado para remover partículas menores que 5 mícrons e use um saco coletor de microfibra ao lavar roupas sintéticas.

P: Por que os microplásticos são perigosos para a saúde humana?

R: Os microplásticos atuam como esponjas para substâncias químicas tóxicas, como pesticidas, metais pesados e desreguladores hormonais. Uma vez ingeridos, danificam o revestimento intestinal, penetram na corrente sanguínea e se acumulam nos órgãos. Foram encontrados no sangue, pulmões e placentas humanas, representando riscos a longo prazo para a saúde metabólica, hormonal e imunológica.

Fonte: mercola.com

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